PrEsp ganha destaque no meio acadêmico
Participação em simpósio internacional e a publicação de artigo em revista cientifica dão destaque a ações do programa
O trabalho com egressos do sistema prisional atendidos pelo Programa de Inclusão Social de Egressos do Sistema Prisional (PrEsp) tem ganhado destaque no meio acadêmico com a participação cada vez maior da equipe do programa em fóruns de debates sobre a temática. É o caso das técnicas sociais Juliana Marques Rezende, Marina Aparecida Pimenta da Cruz Correa e Rafaelle Lopes Souza, integrantes da equipe do Centro de Prevenção à Criminalidade (CPC) Belo Horizonte, que participarão do V Simpósio Internacional Trabalho, Relações de Trabalho, Educação e Identidade, que será realizado nos dias 26, 27 e 28 de maio, na capital mineira.
Em um dos grupos de trabalho do evento, as técnicas sociais irão apresentar o artigo ‘O processo de inclusão social dos egressos do sistema prisional pela via do trabalho: uma leitura do projeto regresso’, que foi redigido em parceria pelas três. De acordo com Marina Pimenta, a participação em um encontro de nível internacional é uma excelente oportunidade para que o trabalho do programa alcance maior visibilidade. “O nosso objetivo em participar do simpósio é dialogar sobre a temática da inclusão do egresso no mercado de trabalho, bem como divulgar o trabalho do PrEsp e do Projeto Regresso no meio acadêmico, visando dar maior sustentação e visibilidade para ambos”.
Além da participação no simpósio do próximo mês, as técnicas sociais já haviam levado o debate ao meio acadêmico com a divulgação do artigo ‘Entraves no processo de inclusão social de Egressos do Sistema Prisional sob a lógica da Sociedade Capitalista’, que foi publicado pela ‘Revista Pensar Acadêmico’ (acesse aqui) da Faculdade de Ciências Gerenciais (FACIG) de Manhuaçu. Segundo Marina Pimenta, a produção de conhecimento sobre o trabalho com os egressos deve se tornar uma ação permanente do programa: “Temos ocupado alguns espaços públicos de discussão sobre o tema e produzindo conhecimento sobre o Projeto Regresso e a Política de Prevenção à Criminalidade. O nosso trabalho é muito rico e precisamos produzir conhecimento sobre o que vivenciamos no programa”.
Por fim, a técnica social destaca outros ganhos envolvidos na participação de integrantes do programa em espaços como os citados. “Além de conciliar a teoria com a prática, que possibilita o movimento fundamental de refletir sobre a nossa atuação profissional para aprimorá-la, acreditamos que é preciso chamar a atenção para o fato de que somos ainda uma ação de governo e precisamos ganhar adeptos para torná-la uma política pública. Outro aspecto positivo são as parcerias que conseguimos firmar a partir deste diálogo com a academia, como a sensibilização de novos convidados para as capacitações do programa”, destaca Marina.
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